Todo mundo já deve estar cansado de ouvir sobre inovação empresarial. Afinal, diariamente, ouvimos essa palavra e vemos serem introduzidos novos produtos e serviços no mercado, além de serem aprimorados ou implantados novos processos, métodos e práticas de negócios.
Entretanto, o problema surge quando as empresas sabem que precisam inovar, mas não fazem ideia de como organizar e gerenciar o processo inovativo, já que isso exige conhecimentos, dedicação, comprometimento e uma equipe pronta para gerenciá-lo. Para chegar nesse nível e conquistar essas competências, é necessário treinamento, aprendizado e desenvolvimento contínuos e progressivos.
Isso significa que, para inovar, é preciso realmente investir em todo o processo – e isso leva tempo. É por esse motivo que o seu sucesso depende da forma como a empresa irá organizar recursos, selecionar e gerenciar projetos, definir prioridades e determinar onde irá investir o seu capital.
Mas, na prática, em que consiste esse processo de inovação?
Basicamente, esse processo inclui uma série de atividades associadas à sobrevivência, crescimento e maturidade da empresa.
Para começar, é preciso analisar o cenário à procura de ameaças e oportunidades de mudança. Depois, deve-se levar em consideração uma visão estratégica de como a empresa poderá se desenvolver melhor e decidir a quais dos sinais observados deve responder.
A implementação é a etapa seguinte, em que será necessário adquirir fontes de conhecimento que possibilitem a inovação, executar o projeto sob condições de imprevisibilidade, traduzir o potencial da ideia em algo novo e lançar o produto ou serviço inovador em um mercado interno ou externo relevante. Ninguém disse que seria fácil, né?
O final de tudo é uma parte de extrema importância: fazer uma análise de tudo o que foi planejado e executado, analisar os resultados e localizar os pontos em que o processo pode ser melhorado. E é assim que se constrói a base de conhecimento da empresa.
O que pode influenciar no sucesso desse processo?
O capital intelectual é a soma de tudo o que os colaboradores sabem e que contribui para a competitividade da empresa: vai desde conhecimentos, treinamentos, experiências, informações sobre a empresa até a intuição e a capacidade de solução de problemas. Juntos, esses elementos oferecem a oportunidade de a empresa descobrir novos produtos, serviços e métodos para aumentar a eficiência dos processos.
Sendo assim, é fácil concluir que tudo o que afeta as pessoas também afeta a capacidade de elas inovarem. Para você ter uma ideia, sem perceber empresas podem criar fatores que inibem a criatividade e a inovação, enquanto há outras que tem essas características no seu DNA.
O que pode influenciar diretamente nisso é a cultura organizacional, que pode ser moldada ou não para criar um ambiente inovador. Se a sua empresa ainda não construiu um, sempre há tempo, mas tenha em mente que qualquer mudança cultural exigirá uma promoção intensiva de interações sociais diversas, pois desse modo ocorrerá a internalização de novos códigos e padrões culturais. Seguem abaixo alguns dos pontos que podem ser trabalhados para que o seu negócio conquiste uma cultura inovadora:
– Aprendizagem organizacional: Inovar traz riscos e nem sempre se conseguirá acertar das primeiras vezes. O que importa é aprender com cada erro e melhorar a cada tentativa. Além disso, podem ser desenvolvidos treinamentos “mão na massa” e com muita experimentação para desenvolver a equipe de forma que ela esteja preparada para atuar quando identificar uma oportunidade de inovação.
– Estrutura Organizacional: Ter muitos níveis hierárquicos não funcionará dessa vez. Por isso, flexibilize os modelos de gestão, desburocratize as ideias e projetos, horizontalize a empresa e promova um suporte adequado às estratégias organizacionais.
– Comunicação: Agora, a sua empresa está diferente e a sua comunicação interna e externa precisa se adaptar para essa nova realidade. Estude novamente o seu público, busque novos canais, crie equipes de projetos multifuncionais e com competências complementares. Ainda há muito trabalho a ser feito para que você consiga comunicar as novidades e fazer com que elas sejam internalizadas. O processo de inovação precisa ser um compromisso de todos.
– Clima Organizacional: Já foi comunicado? Agora vamos trabalhar na construção de um clima criativo. Cada empresa tem uma equipe com necessidades diferentes, mas nessa etapa mostra-se interessante promover a fluência e a flexibilidade, criar políticas de comunicação e procedimentos, sistemas de recompensa e reconhecimento, políticas de treinamento, sistemas contábeis e de mensuração e desdobramento de estratégias.
Ficou alguma dúvida de como criar uma cultura inovadora? Não tem problema, isso está longe de ser algo simples. Fale com a Rhino e peça uma mentoria gratuita. 😉
Muito boa publicação. Sou estudante de Recursos Humanos e foi muito útil para meu trabalho.